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COM CORRENTE OU CORREIA, QUAL O MELHOR KIT TRANSMISSÃO?

A potência e o torque do motor de uma motocicleta não valem de nada, não importando seus valores, se a transmissão final não fizer seu trabalho com perfeição. Responsável por transmitir a força gerada pelo propulsor à roda traseira, como seu nome já indica, e colocar a moto em movimento de maneira controlável, hoje existem três tipos de transmissão final nas motocicletas. A ligação entre o motor e a roda traseira pode ser feita por corrente, correia ou eixo cardã. Cada uma delas tem suas vantagens e desvantagens, servindo para propósitos diferentes. Tudo vai depender não só das preferências pessoais, como o tipo de uso.

No post de hoje vamos falar sobre duas delas, corrente e correia, que fazem parte do nosso portfólio de produtos. Qual seria sua escolha?

Corrente

A transmissão final feita corrente é mais comum de todas. Composta por duas engrenagens dentadas de metal e de uma corrente, que faz a ligação entre elas, essas engrenagens se diferem na quantidade de dentes e em seu diâmetro. Na parte da frente, próximo ao pedal de câmbio, está a menor delas, chamada de pinhão. Seu trabalho é transmitir a rotação do motor para a corrente, que pode ser de elos comuns ou com retentor. A corrente, por sua vez, gira e move a engrenagem maior, chamada de coroa, na parte traseira, cuja força faz a roda traseira tracionar.

Não é por acaso que esse tipo de conjunto seja encontrado na maioria das motocicletas do mercado. A simplicidade de produção, a facilidade de reposição e o baixo custo de manutenção a torna muito popular. Além disso, a transmissão final por corrente é a mais eficiente e precisa na entrega da potência do motor à roda. Tanto que a maioria das motos de competição das modalidades mundiais utiliza este tipo de sistema. Especialistas dizem que a perda de potência é de somente 5 a 10% e por isso é a mais escolhida para motocicletas de alto desempenho.

Porém, vale ressaltar que este tipo de transmissão tem necessidade de manutenção constante. Para aumentar a vida útil e manter seu sistema em perfeitas condições o correto é, se o uso da motocicleta for diário, lubrificar a parte interna da corrente e regular a folga de acordo com o manual do proprietário pelo menos uma vez por semana.

Das vantagens da corrente podemos citar: baixo custo de aquisição/manutenção; facilidade na manutenção/reposição do conjunto; e baixa perda de potência.

Correia dentada

O sistema de transmissão final por correia é muito similar ao feito por corrente. A diferença é que troca-se o metal da coroa, pinhão e corrente, por polias e correia de material flexível. Regularmente fabricadas em borracha de alta resistência, as correias podem conter ainda em sua composição materiais como kevlar e fibra de carbono. Por isso a durabilidade do sistema é maior que o da corrente.

No entanto, por serem construídas nesse tipo de material, sofrem com o aquecimento e perdem eficiência. Dessa forma, não são indicadas para motocicletas que atingem altas velocidades. É um sistema silencioso, que não necessita de lubrificação, e cuja manutenção consiste em limpeza periódica de excesso de sujeira.

Das vantagens da correia podemos destacar: baixa manutenção; leveza do sistema; baixo índice de ruído; e alta durabilidade.

Já conhece as correias de transmissão SCUD? Confira todos os modelos disponíveis.

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