Você conhece a sua moto? Saiba que que entender sobre as peças que a compõe ajuda na manutenção preventiva, aumentando a vida útil e evitando prejuízos.
Então, que tal ler o manual e começar a observar periodicamente a sua motocicleta? Já é hora de abandonar o conceito de que revisão é perda de tempo e de dinheiro. Ela é tão importante para a segurança do veículo quanto para a conservação. Lembre-se: manutenção é um custo-benefício que compensa.
A revisão é inevitável. Então, que ela seja preventiva! O próprio piloto pode fazer uma verificação visual, todos os dias, antes de sair com a motocicleta de casa. Isso pode evitar contratempos e até mesmo acidentes.
Verificar os pneus, o funcionamento dos faróis, das luzes de sinalização, se há algum raio solto ou quebrado, o nível do fluido de freio e óleo são algumas recomendações básicas, mas que, quando estão em dia, podem não apenas contribuir para o melhor desempenho da moto como salvar a sua vida. Afinal, 30% dos acidentes com moto acontecem por falta de manutenção preventiva.
ATENÇÃO AOS ITENS QUE APRESENTAM MAIS DEFEITO
Para que a sua moto funcione com 100% de desempenho, todas as peças têm que estar em dia. E algumas delas merecem especial atenção, pois, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes de Mocicletas (Abraciclo), são as que costumam apresentar mais defeito.
No ranking da entidade, o freio traseiro aparece em primeiro lugar. Sinal de alerta! Freio é item de segurança e merece revisão constante para evitar acidentes. Em seguida, consta na relação freio dianteiro, caixa de direção, suspensão dianteira, luz de freio e pneu traseiro.
Você sabia que ao transitar com alguns itens quebrados, além de pôr em risco a sua segurança, é infração de trânsito e, portanto, passível de multa?
O QUE FAZER E QUANDO FAZER?
Freios
Um dos principais responsáveis por acidentes, a manutenção do sistema de freios deve ser prioridade do condutor. A cada mil quilômetros, é importante verificar as pastilhas. Também é preciso ficar atento ao nível do fluído, bem como aos ruídos, que podem indicar desgaste do equipamento.
Pneus
A substituição dos pneus deve ser feita, em média, após 30 mil quilômetros rodados. Recomenda-se realizar a troca em máquinas de montagem, principalmente se a motocicleta possuir rodas raiadas, para não danificá-las. Mesmo que os pneus não estejam gastos, a borracha enrijece e resseca com o passar dos anos, e isso diminui a aderência ao solo, o que pode provocar derrapagens.
Bateria
Verificar o nível de água da bateria pelo menos uma vez a cada seis meses é essencial. “Algumas falhas na parte elétrica, como farol fraco ou seta fora de controle, podem ser indícios de que a bateria está no fim”, esclarece Jordão.
Corrente
Com o tempo, a corrente ganha folga. Por isso, é preciso prestar atenção no ajuste, para não correr o risco de ela se soltar da coroa com a moto em movimento, o que pode causar um acidente grave. Além disso, é indispensável a sua lubrificação, a cada 500 quilômetros rodados.
Independentemente do tempo de uso e da quilometragem, a manutenção deve estar sempre em dia. Além de prevenir riscos, colabora com a vida útil da motocicleta e com a segurança do usuário e terceiros.